O livro que acabei de ler na semana passada fascinou-me.
É sobre duas mulheres cujos caminhos se cruzam quando se encontram numa casa de praia no Sul de Itália e aprendem o melhor da comida italiana e do que a terra nos pode dar se a cultivarmos com amor.
Todo o cenário que imaginei - a casa, o terraço, as árvores, a vista para o mar, a serra, o cão - deu-me uma vontade (ainda maior) de desaparecer daqui e de viver no meio da Natureza a contemplar e a aproveitar tudo o que ela tem para me dar.
Eu sei que é um sonho praticamente impossível por variadíssimos motivos, não tenho dinheiro para comprar uma casa assim nem posso deixar de trabalhar para me dedicar à jardinagem.
Nem tão pouco sei se ao fim de uns meses não dava em maluca mas se pudesse, experimentava. E era já.

6 comentários:
Ás vezes também tenho sonhos desse genero mas a realidade chama logo por mim. Mas nunca podemos deixar de querer e lutar por isso. Pode ser que algum dia se concretize!
Agora ando com a ideia que adorava fazer a viagem do eat pray and love. Mas é um bocadito impossivel....
Olá,
tenho lido os ultimos posts e não consigo deixar de perguntar: não estarás tu a viver a crise da chegada aos 30??
Bate imenso esse momento, de uma forma muito forte e põe-nos a questionar a nossa forma de vida, como nos sentimos, com quem estamos, o que vamos fazer para o resto dos dias/meses/anos que nos resta, (enfim é uma época de balanço, às vezes um tudo nada agressiva...)
Ser balzaquiana é no entnato estar no auge da vida, o pico da vida adulta. Tens imenso por fazer, viver... Se quiseres beber um café destes no VG, como fizémos há uns anos... terei todo o prazer.. já fiz 30 há quase dois anos... sei do que estou a falar ;)
Beijinhos
Vera
Miss V.
Vera
Se eu soubesse o que estu a viver...era tudo tão mais fácil.
A questão é precisamente essa, às vezes sinto-me perdida.
És capaz de ter razão, é dos 30, altura do balanço.
Obrigada pelas tuas palavras e por vires procurar notícias minhas de vez em quando. Um beijinho grande.
Closetzinha,
Também adorava fazer essa viagem mas à Índia não ia sem o meu amor. Nunca. bjs
Didá,
Venho sempre ver notícias tuas. Leio-te numa base diária /estás nos meus favoritos.
Tu tens uma voz interior que te diz o que estás a viver. Mas nós às vezes (por medo) abafamos o que ela (que no fundo somos nós), nos diz. Às vezes, abafamos de tal maneira que chegamos a ficar doentes fisicamente com isso (porque no fundo estamos a ignorar o que queremos, o que nos faz felizes, muito porque temos medo do incerto e de ir atrás de algo que não é garantido, quando ao mesmo tempo aquilo que temos, e não é assim tão mau, nos faz emperrar e continuar a viver da mesma forma; mas sempre com uma náusea, uma sensação de vazio, de falta de algo. Arrisco a dizer que essa falta é falta de Nós (de deixarmos a voz ouvir-se e seguirmos o que verdadeiramente queremos, doa a quem doer, muitas vezes também a nós. Mas depois da voz falar alto, tudo vai fazer muito mais sentido.)
Conselho (ainda que não pedido): nunca tenhas medo da Verdade. Da Tua Verdade.
beijinhos,
Vera
Eu vivo no meio da natureza!:p
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