quarta-feira, 26 de maio de 2010

Disseram-me ontem nos Recursos Humanos da Empresa que precisam de uma declaração de União de Facto para o meu processo para que o meu amor possa constar como beneficiário no meu seguro de não-sei-o-quê.
A minha resposta foi: “Não sei se estou preparada para dar esse passo tão importante!” É óbvio que foi a brincar. É óbvio que é com o Pedro que quero acabar os meus dias, cheia de rugas e de peles e ele careca e barrigudo.
A verdade é que esse papel da Junta de Freguesia, para mim é exactamente a mesma coisa que o papel que passam no Cartório. Prova que estamos ali, um para o outro, debaixo do mesmo tecto para o que der e vier.

Não é a Igreja que me vai unir ao Pedro, não é a Junta nem o Notário. O que nos une é o nosso amor.
Pensando nisto, cheguei à conclusão que vou ter um problema se um dia quiser casar (sim, porque eu acho que o nossa união devia ser comemorada com família e amigos) :
Não quero casar pela Igreja porque não quero que seja um padre a pregar sobre o nosso amor que Deus vai unir e blá-blá-blá.
Não quero casar pelo civil e ter um notário na minha festa a debitar moradas e números de contribuinte como se estivéssemos a fazer uma escritura.

Mas quero a festa, o vestido, as promessas de amor, as músicas, as lamechices, a alegria de um dia especial para mais tarde recordar.

E hei-de a fazer, um dia.

4 comentários:

Susana disse...

Podias chamar uma mãe de santo fogo!

Bonitinha disse...

oh oh!

Olhos Dourados disse...

Também queria viver com o meu gajo, mas não está fácil com esta conjuntura!

Anónimo disse...

só dizes tretas!! não te cases não e ficas sem ele num instante